sábado, 15 de outubro de 2011

Como seria o 11 de Setembro das Redes Sociais?


O último domingo foi marcado pela celebração à memória das vítimas dos atentados às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque. Todos se recordam de que, no dia 11 de setembro de 2001, o mundo parou para assistir, ao vivo, a tragédia sem precedentes que foi provocada por terroristas suicidas, que sequestraram aviões e atingiram os principais símbolos do poder econômico e político dos Estados Unidos.


Ontem, 10 anos depois da tragédia, os principais fatos do atentado eram destaque em todas as redes sociais. Blogs divulgaram posts com as principais manchetes de jornais e revistas da época e também um apanhado dos sites que criaram seções especiais para noticiar os 10 anos de ataques. Além disso, as hashtags #11desetembro, #september11, entre outras, figuraram nos trend topics nacionais e internacionais do Twitter por quase todo o dia. No Facebook, foram criadas páginas em homenagem às vitimas, como a do National September 11 Memorial & Museum, onde é possível fazer uma homenagem, clicando em “please dedicate my status to the memory o fone of the nearly 3000 victims of 9/11”, disponível ao clicar no link “9/11 Memorial”, do lado esquerdo da página.

Diante de tamanha mobilização, a equipe Réseau parou para fazer a seguinte pergunta: o que teria acontecido se, durante os atentados de 11 de setembro, já estivéssemos na era das redes sociais?


Neste exercício de futurologia, buscou-se contemplar os pontos-de-vista dos principais envolvidos no caso: os terroristas, as vítimas e os serviços de inteligência dos Estados Unidos. Desta forma, chegou-se aos seguintes pontos de destaque:

  1. Uma técnica não tão conhecida quanto a criptografia, mas muito utilizada pelos terroristas para se comunicar, é a esteganografia, técnica que permite que sejam enviadas mensagens objetivas, escondidas em arquivos de áudio e imagem, aparentemente, inofensivos. Provavelmente, seriam encontrados indícios desse tipo de comunicação em páginas de redes sociais, visto que estas permitem o trânsito livre de fotos, vídeos e músicas, além da criação de perfis falsos, de pessoas aparentemente inofensivas.
  2. Outro ponto a se destacar é a possibilidade de comunicação instantânea entre os passageiros dos voos sequestrados e seus familiares, amigos, além das autoridades locais. Na época dos atentados, algumas vítimas conseguiram fazer ligações e comunicar detalhes dos atentados. Com a existência das redes sociais, muito provavelmente, teríamos fotos e vídeos dos sequestradores, além de uma quantidade incalculável de posts no Twitter e Facebook, deixados pelas próprias vítimas. Essa possibilidade de comunicação instantânea poderia ter auxiliado na reação aos ataques e provocado menos vítimas.
  3. Os serviços de inteligência dos Estados Unidos, tão criticados por investir grandes somas em tecnologia e esquecer de investir nas pessoas, poderiam utilizar as plataformas de redes sociais para promover maior integração entre seus colaboradores e, quem sabe, desenvolver ações mais eficientes focadas no contraterrotismo.
A busca por pontos positivos e negativos das redes sociais, moral da nossa história, é um ponto que merece reflexão independente do que acontece ao nosso redor, fato real ou mera especulação. Principalmente quando estamos entre as populações que mais desprendem tempo interagindo nestas plataformas. Mas este é um tema para outra postagem...

No fim das contas, imaginar é preciso.


*texto publicado em 12/09/2011. Para conferir as publicações mais recentes, acesse o Blog Réseau.

domingo, 9 de outubro de 2011

Verdadeira ou Falsa, a Informação vai Chegar!


No sábado que passou, o site da Capricho, uma importante revista dirigida a adolescentes brasileiros, divulgou informações falsas sobre o ídolo teen Justin Bieber. O site informava, em matéria sensacionalista, que Justin havia assumido sua homossexualidade e, por estar enfrentando problemas pessoais, teria cancelado seus shows no Brasil. Como pode ser visto na imagem abaixo, o responsável pela matéria não deixou indícios de que a informação era falsa e logo o boato se espalhou por toda a rede.




A repercussão da noticia deu-se nas principais redes sociais e surpreendeu fãs do cantor, que aguardavam ansiosamente seus shows em 05, 08 e 10 de outubro. Diante do fato, o nome de Justin atingiu o trending topics do Twitter e o link para a matéria já era divulgado por várias pessoas no Facebook, em blogs e outras redes sociais.


Diante desse acontecimento inesperado, podemos nos dar conta de alguns pontos importantes:

  1. Na web, nenhum site está livre dos hackers e sua criatividade para cometer crimes digitais. O que se pode fazer é manter um rastreamento constante e traçar estratégias para contornar o problema.
  2. Depois de lançada, verdadeira ou não, a informação vai chegar a sua audiência. Sendo assim, é importante desenhar estratégias para mitigar o risco, ou seja, amenizar o problema, caso ele venha a acontecer. o caso apresentado aqui, a Capricho usou de uma estratégia voltada para a responsabilidade social. No link da página, onde foi publicado o boato, agora consta um pedido de ajuda para a instituição AACD, seguida do seguinte apelo: vamos transformar esse erro em um acerto?
  3. Por fim, se antes das redes sociais as informações já se propagavam rapidamente por e-mail e sites, agora fica ainda mais fácil e ágil transformar uma notícia plantada em um fato. As pessoas multiplicam a informação assim que elas são publicadas, transformam em novos posts, links, imagens e tópicos, que ficarão presentes por anos em seus históricos, mesmo depois que o link para a página não existir mais.

Diante desses pontos, só nos resta concluir que as redes sociais trazem os dois lados da moeda em se tratando da propagação da informação. É o homem (no caso da empresa, a equipe), que está por trás das máquinas, que deverá prezar pela veracidade de seus conteúdos na Web, tendo a ciência de que sempre estará vulnerável a novos ataques de propósito duvidoso.


Por isso, caro leitor, estar atento é preciso!



*texto publicado em 05/09/2011. Para conferir as publicações mais recentes, acesse o Blog Réseau.

domingo, 2 de outubro de 2011

Crise na Economia Real: a solução é política?


Definitivamente sim! No caso brasileiro, as crenças que embasam a estratégia adotada refletem raciocínios do tipo: menos gastos do governo nos trarão, como uma conseqüência não tão direta, juros menores.

Ora, e por que nos preocupamos com isso? Porque decisões políticas têm impacto nas decisões de compra das pessoas. Você vende algo? Produtos e serviços e suas respectivas demandas dependem dessas chatíssimas decisões políticas. A credibilidade e a confiança das pessoas dependem também de um Ministro da Fazenda com cara de confiável e de plenamente capaz de proteger as decisões de compra das pessoas. Capaz de manter a roda girando...

Nesse mundo de integração constante, de várias redes, de comunidades e de uma sociedade global o efeito borboleta ganha novas dimensões. 

No fim das contas, integrar é preciso, e se informar também.



*texto publicado em 29/08/2011. Para conferir as publicações mais recentes, acesse o Blog Réseau.

Novo Parceiro

Olá amigos!

Estamos anunciando uma parceria do Comitê Jovens Administradores, do CRA-SP,, com a empresa Réseau, especializada em mídias sociais e geração de conteúdo.

A Réseau, a partir de agora, ficará responsável pela atualização semanal do nosso blog com textos falando sobre redes e tecnologias sociais.

É um material muito interessante, que com certeza todos vão gostar!